Mortal Engines por Philip Reeve

julho 20, 2014

Eis que chego a vocês com a resenha da minha primeira leitura para a maratona #eusoudoidera. Vibrem junto comigo...


Mortal Engines chegou em nossas terras brasileiras no ano de 2011 através da Editora Novo Século. Escrito por Philip Reeve, temos em nossas mãos mais uma maravilhosa obra Steampunk destinada ao público infanto-juvenil, mas que encanta qualquer idade com sua estética recheada de engrenagens, motores a vapor e dirigíveis permeando os céus.

(...) ele sabia que não deveria sentir pena delas: era natural cidades engolirem cidades, assim como cidades maiores devorarem cidades menores, e cidades menores darem dentadas em miseráveis povos estáticos. Isso era Darwinismo Municipal, e era a maneira como o mundo vinha funcionando há centenas de anos desde que o grande engenheiro Nikolas Quirke transformara Londres na primeira Cidade Tracionada.

O mundo construído em Mortal Engines se passa em um futuro aparentemente muito distante, após sofrermos com terríveis guerras atômicas e biológicas, onde as cidades se transformaram em gigantes tracionados e passaram a caçarem umas as outras para sobreviverem dos despojos. É nesse mundo que vive Tom Natsworthy, um londrino Aprendiz da Terceira Classe da Guilda dos Historiadores.



Pode ser uma velha história no início, mas adoramos. Um garoto jogado – literalmente – para fora da sua área de conforto, descobrindo os segredos por trás das farsas, correndo para salvar a si e descobrindo sobre uma poderosa arma Old-tech que pode significar uma verdadeira ameaça a todas as civilizações. Contudo, apesar de sermos apresentados a Tom como personagem principal, outros vão tomando as rédeas de suas próprias histórias no momento em que o livro vai evoluindo.

A pior coisa a respeito dos Caçadores era que eles haviam sido humanos e, em algum lugar embaixo daquela capota de ferro, um cérebro humano estava aprisionado.

Nessas promoções loucas da internet, consegui o livro por menos de R$9,90 e confesso que me arrependendo de não ter me arriscado e comprado os outros dois livros da trilogia. O primeiro capítulos do livro 2 lá no finalzinho deixou aquela sensação de “preciso” impregnada na minha mente. Após tudo o que aconteceu, da história ter se encerrado no primeiro volume, o que será que Philip Reeve deixou para os próximos?



A Música


Não, não me esqueci da parte divertida, além de ler, dessa maratona. Abri o livro já sabendo que escolheria uma banda ou música com estética steampunk. Caso você não saiba: sim, elas existem! A mais conhecida seria Abney Park, mas não achei uma letra que se encaixasse ao menos com o enredo ou algum trecho de Mortal Engines. Eis que um estalo ocorre na minha mente e me lembro de um grupo muito talentoso que também aborda a temática no estilo, na música e na interpretação das suas apresentações. Foi assim que cheguei até a música Fire Fire do grupo Steam Powered Giraffe.



Se vocês gostou, aconselho a dar um pulinho lá no youtube para conferir as outras músicas e clipes. Até mais!

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2 comentários

  1. Oi, Mari!
    Só de saber que é um steampunk já fiquei interessada pelo livro, esse é um gênero que me agrada muito. Não conhecia Mortal Engines e gostei da premissa, a edição parece ser linda e a capa é maravilhosa. Já vou incluí-lo na minha lista de desejados! :)

    Beijos,

    Rafa {Fascinada por Histórias}

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    Respostas
    1. Olá Rafaelle! Mortal Engines é um livro muito divertido e com a presença forte do gênero steampunk, acho que você vai adorar. Até mais!

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