Nobres Vigaristas #02: Mares de Sangue escrito por Scott Lynch

agosto 22, 2015


O que falar dessa série? Como falar sem parecer que leu desesperadamente cada capítulo? Essa é uma tarefa quase impossível, mas vou tentar, leia bem: T-E-N-T-A-R! Isso não significa que eu vou conseguir.

Após os eventos e reviravoltas do primeiro volume, As Mentiras de Locke Lamora, os Nobres Vigaristas estão de volta! Para nossa alegria! Com novas trapaças e inúmeras cartas na mangá, a nova trama se desenvolve em um novo palco onde o número de inimigos se multiplicam. Ah, senhores, eis que Scott Lynch entregou em nossas mãos uma imensa e perigosa aventura.

Jean pousou o livro na mesa e bateu na capa:
- É para aí que que você e eu vamos, Espinho, ou pelo menos você vai. Procure por nós nos livros de história e estaremos à margem. Procure por nós nas lendas e talvez nos encontre exaltados.

O novo desafio de Locke se encontra na exótica Tal Verrar, precisamente na famosa e exclusiva casa de jogos Agulha do Pecado, um lugar em que a trapaça é punida com a morte. Um lugar como esse significa uma porção de ricos com os bolsos recheados de dinheiro e desatentos. Sabemos muito bem que onde há riqueza, há um Nobre Vigarista.



Tudo feliz, se encaminhando da melhor maneira possível, vocês como leitores sabem que é aí que nos estrepamos. A vida de um seguidor do Guardião Torto Sem Nome não é fácil, os Magos Servidores aparecem nos encalços de nossos protagonistas, prontos para cobrar a dívida de uma vingança. Espera, não lhe contei o melhor, como se não bastasse isso, um perigoso líder militar de Tal Verrar está de olho nas habilidades dos Vigaristas e tudo culmina em um lugar que me fez vibrar insanamente. Vamos resumir em apenas uma palavra: PIRATAS!

Não se preocupe, essa não é nem metade da missa. Para os que talvez possam ter sentido falta de alguma figura feminina na história, em Mares de Sangue isso é suprimido da melhor maneira possível, pois elas são presenças constantes nos navios. Então, se prepare para a aventura, para as trapaças, para os roubos, para os conflitos e até mesmo para a morte. A morte ronda por entre as páginas e chega sem se anunciar.

- Guardião Torto - falou Locke baixinho e rapidamente. - Um copo derramado em homenagem a um estranho sem amigos. Senhor dos galantes e dos idiotas, alivie a passagem deste homem até a Senhora do Longo Silêncio. Foi um modo infernal de morrer. Faça isso por mim e tentarei não pedir nada durante um tempo. Desta vez estou falando sério mesmo.

Um segundo após o começo da minha leitura senti meu coração tomado por uma alegria vertiginosa e em menos de um terço do livro comecei a me pegar alternando entre rir da situação e respirar profundamente ao temer pelo pior. Nos capítulos finais, esquecendo do que Scott Lynch é capaz, senti mais uma vez a lâmina de um autor assassino, levando minha sanidade pelo ralo. Sim, estejam preparados, seremos levados para o próximo livro sem a certeza de um "final feliz", se é que isso existe para o jovem Lamora.

É isso pessoal, acho que está mais do que recomendado para vocês. Desculpe se em determinados momentos o texto tenha ficado vago, eu realmente não quis falar nada além do que pudesse estragar a leitura de alguém que ainda não tenha lido o primeiro livro. Vamos começar a discutir abertamente a história quando eu falar de A República de Ladrões. Combinado?


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